sexta-feira, 9 de abril de 2010

Polêmica: Igreja X Pedofilia

Nesses últimos dias, temos visto e ouvido nos diversos seguimentos da Imprensa, notícias sobre as atitudes desumanas de alguns padres católicos envovidos em casos de pedofilia, principalmente, no Continente europeu e nos Estados Unidos. O que é revoltante é a idéia de certos jornalistas feroz e anti-católicos quererem, a qualquer custo, difamar a Igreja Católica e, em especial, o Papa Bento XVI.

A situação dessa parte da imprensa descomprometida com a verdade chega a ser crítica quando ela não procura se ter uma visão mais verídica se ateando somente ao sensacionalismo, provocando polêmicas desnecessárias e atigindo diretamente a fé de muitos. Esses pseudos-jornalistas chegam ao seu limite quando noticiam casos ocorridos há mais de trinta anos e são relembrados como forma de originar escândalos, transpassando como se fossem ocorrências recentes, onde denúncias são tornadas públicas de forma leviana contra o Sumo Pontífice para tentar passar uma imagem de Criminoso, como se fosse ele o responsável por tais atos vergonhosos ou como se a Igreja Católica apoiasse os culpados.

Todos sabemos que a Pedofilia é algo moralmente inaceitável. O fato é que muitos que querem sustentar o seu emprego como “jornalista” deseja, ardentemente, confundir a Pessoa do Papa Bento XVI. Fazem, com isso, que a sua popularidade como Pastor supremo dos Cristãos caia por terra provocando uma visão errada aos olhos da pessoa, seja ela de que religião for.

Só para comprovar o descompromisso com a notícia “de fato” desses jornalistas medíocres, é interessante e louvável citarmos a belíssima Carta do Papa Bento XVI à população da Irlanda. Com esse ATO corajoso e cristão, Sua Santidade uniu o seu sofrimento com o das vítimas daquele país e pediu perdão pelos crimes cometidos por padres católicos. Mas a imprensa descomprometida não se aprofundou nessa dolorosa, mas valente, atitude do Pontífice.

Um jornalismo mais sério e responsável, ao contrário, deveria saudar a atitude do Santo Padre, que não hesitou em escrever uma carta plena de coragem e dignidade ao clero irlandês, condenando os abusadores naquele país, pedindo perdão às vítimas e esperando que a justiça cumpra o seu papel. A atitude corajosa do Sumo Pontífice nem de longe tem sido acompanhada pela maior parte dos jornalistas e dos críticos, incapazes de separar a visão anti-católica da verdade criminal.

O que essa parte da Imprensa quer é criar polêmica. E só se cria polêmica quando difama a Igreja Católica, a única instituição séria e capaz de dar uma resposta precisa sobre fé e moral. Se, realmente, estivessem cientes do que é JORNALISMO VERDADEIRO, eles noticiavam isso:

Na Alemanha foi comprovado que houve , desde 1995, 210 mil denúncias de abusos a menores. Dessas 210 mil, 300 envolveram de alguma forma padres católicos. Ou seja, menos de 0,2%.

Isso significa que, por serem poucos, esses casos devem ser minimizados? Longe disso. Já disse e repito: um único caso que seja de pedofilia é sempre vergonho e imperdoável.

O problema é que se está procurando partir de casos isolados para engrossar uma campanha de descrédito e de infâmia contra a Igreja Católica e seus dignitários, tornando mais profundo o difuso anti-catolicismo ocidental que já vai se tornando um dos inexplicáveis fenômenos do nosso tempo.

Nos Estados Unidos, onde as estatísticas têm mais credibilidade, já se constatou que a presença de pedófilos, é de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre os padres católicos. De qualquer forma, muito maior que o envolvimento de líderes religiosos (católicos ou protestantes) é, por exemplo, o de professores de ginástica e treinadores de equipes esportivas juvenis, muitos deles casados.

Da mesma forma, relatórios periódicos do governo norte-americano indicam que cerca de dois terços dos abusos sexuais contra crianças não vêm de estranhos ou de educadores, sejam eles padres ou pastores, mas de familiares – padrinhos, tios, primos, irmãos e, infelizmente, até pais, muitos deles também casados.

Esses dados vêm derrubar a opinião de alguns anti-católicos, que tentam atribuir ao celibato a causa do problema. Uma atitude mais séria e responsável recomendaria um estudo mais profundo para lhe descobrir as origens e criar no seio da sociedade os mecanismos capazes de preveni-lo. Exatamente o contrário do que tem sido feito, buscando-se cobrir de desonra a Igreja Católica, cuja doutrina abraça os melhores valores da nossa civilização.

E fiquemos cientes de que o Papa Bento XVI sempre agiu, e está agindo, com rigorosidade e justiça para com esses casos imorais, cuja nenhuma falsa acusação sem provas e argumentos irá abalá-lo.

Rezemos por mais uma difamação PASSSAGEIRA que estão fazendo contra a Igreja. É Passageira, pois bem sabemos que, contra a Igreja Católica, “…nem as portas do Inferno prevalecerão contra ela” (Mateus 16, 18).

E, claro, neste ano sacerdotal, supliquemos pelas almas desses padres que não honram a sua missão e pelos que tomam para si o exemplo de Cristo e cumpri o seu sacerdócio com santidade.


Retirado do Blog da Capela de Santo Antônio, a pedido do amigo Edmiray Bezerra.

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