quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Origem e maldade das heresias [A Unidade da Igreja - X]

10 - Origem e maldade das heresias

(1) A origem de onde nasceram freqüentemente e continuam nascendo as heresias é a seguinte: há mentes perversas e sem paz, que, discordando em sua perfídia, não podem suportar a unidade. O Senhor, por seu lado, respeita a liberdade do arbítrio humano, permite e tolera que isto aconteça, a fim de que o crisol da verdade purifique os nossos corações e as nossas mentes, e, na provação, resplandeça com luz inequívoca a integridade da fé.

(2) O Espírito Santo nos previne, por meio do Apóstolo: "Convém que haja heresias para que entre vós se tornem manifestos os que resistem à prova" (1Cor 11,19). Assim, aqui mesmo, antes do dia do juízo, são divididas as almas dos justos e dos perversos e as palhas são separadas do trigo.

(3) Esses são os que, por própria iniciativa e sem chamamento divino, se põem a encabeçar temerários grupinhos. Contra toda a lei da ordenação, se constituem superiores e, sem que ninguém lhes dê o episcopado, se atribuem a si mesmos o nome de bispos. A eles faz alusão o Espírito Santo, no Salmo, falando dos que estão sentados em cátedras de pestilência, porque são peste infecciosa da fé. Mestres na arte de corromper a verdade, eles enganam com bocas de serpente, vomitando de suas línguas pestilentas peçonhas mortíferas. Os seus discursos brotam como chaga cancerosa, o trato com eles deixa no fundo de cada coração um veneno mortal. 

S. CYPRIANUS CARTHAGINENSIS

domingo, 18 de setembro de 2011

O papa e seus “crimes” contra a humanidade


Por Igor Ramon
Recebi, com muita surpresa através da impressa, a notícia de que o papa e mais três autoridades da Santa Sé estavam figurando como réus em um processo no TPI (Tribunal Penal Internacional), a iniciativa da ação teria partido do uma organização denominada Rede de Sobreviventes (destaco!) de Vítimas de Abusos de Padres e de grupos de “direitos humanos” e “estudos constitucionais”, em comunhão de vontades. Consta ainda que a peça acusatória foi interposta pelo Procurador que atua no Parquet do TPI, o advogado argentino Luis Moreno-Ocampo.

O conteúdo da referida denúncia baseia-se na imputação ao papa e os demais membros da Santa Sé citados da prática de “crimes contra humanidade”, em virtude de os mesmos terem supostamente ocultado as práticas de abusos sexuais cometidos per membros do Clero da Santa Igreja. 
Não se faz necessário um notável saber jurídico para concluir que tal processo tem poucas chances de lograr êxito, tendo em vista a ausência de alguns pressupostos imprescindíveis, tais como a tipicidade da conduta imputada, as comprovações de autoria e de materialidade, a falta de justa causa, além de absoluta incompetência que tem esse Tribunal para julgar o suposto crime, haja vista que nem o Vaticano nem os Estados Unidos da América (onde predominaram os abusos sexuais) serem signatários do Tratado de Roma, que instituiu o TPI.

No que concerne à tipicidade da conduta, considerando alguns postulados como os do Professor Eugenio Raul Zafaroni, podemos inferir que uma conduta para ser considerada típica (criminosa) deve ter uma relação de causalidade com o resultado naturalístico superveniente. O que não se observa in casu, uma vez que mesmo com o suposto silêncio do Vaticano diante dos casos de abuso sexual, a maioria, senão todos, os clérigos envolvidos com tais crimes foram punidos seja penal, disciplinar ou administrativamente.
Quanto à materialidade, autoria e justa causa não se mostram presentes pelas razões já expostas.
Com efeito, a absoluta incompetência do Tribunal Penal Internacional para julgar esse suposto crime, se comprova tendo em vista que a Corte, sediada em Haia, na Holanda, só tem jurisdição nos Estados que assinaram o Tratado de Roma e sua competência restringe-se ao julgamento dos que são de fato Crimes contra a humanidade, tais como crimes de guerra, de genocídio e de agressão, que não em engloba de nenhuma maneira os crimes sexuais os crimes contra os costumes, nos termos do Art. 5º do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.
A acusação é inequivocamente inócua, mas isso não é o mais preocupante, visto que uma condenação por um tribunal de homens não pode surtir efeito na Igreja que não em sua natureza uma instituição humana, mas de natureza espiritual, podemos dizer que uma condenação do TPI não teria poder sequer de fazer cócegas na Barca de Pedro. Pergunto-me: Quem é o TPI e quem é Igreja? A Igreja nossa grande conhecida, Mãe e Mestra da verdade, construtora da Civilização, instituída por Nosso Senhor e confiada a Pedro, 2000 anos de história e o TPI... o TPI surgiu em 1998 e não me lembro de nenhum julgado relevante feito por essa. É grande a disparidade. O que de fato me de preocupa é a ilusão de muitos organismos mundiais que sonham em ver a Igreja “como escabelo por debaixo de seus pés” (cf. Sl. 109,1) e a mentalidade doente da impressa que quer incutir na cabeça das pessoas uma imagem distorcida e fantasiosa da Igreja.
Ora, essa acusação feita Sua Santidade me faz lembrar a que sofreu Nosso Senhor, que morreu inocente e se perguntando o que teria feito além de amar demasiadamente o mundo. Será este o crime que Bento XVI praticou contra humanidade? O simples fato de amá-la?

Bibliografia:
ZAFFARONI, Raúl Eugênio et al. Derecho Penal: Parte General. 2. ed. Ediar: Buenos Aires, 2005.
Bíblia Sagrada, Ed. Ave Maria, São Paulo, 2001, pg. 748.
Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. Disponível em: <http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/tpi-estatuto-roma.html> Acesso em: 18 set 2011
Para citar este artigo:
SILVA, Igor Ramon. O papa e seus “crimes” contra a humanidade. In: <http://perecclesiaeunitate.blogspot.com/> 18.09.2011
Igor Ramon tem 20 anos, é acadêmico do Curso de Graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, estagiário pelo TJRN na 2ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró, desde 2005 faz parte Renovação Carismática Católica da Diocese de Mossoró, onde exerce Ministério de Pregação e Formação, tendo sido coordenador diocesano do Ministério de Liturgia desse movimento além de atuar no Ministério Universidades Renovadas, junto com alguns amigos se dedica ao estudo da Doutrina da Igreja, em especial no que diz respeito a Sagrada Liturgia e ao Direito Canônico, também se dedica a edição e publicação de artigos em blogs.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Papa rejeita instrumentalização indevida da liturgia com fins “catequéticos”


Bento XVI aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – O Papa destacou a necessidade de aprofundar cada vez mais na relação entre catequese e liturgia, rejeitando, no entanto, toda instrumentalização indevida da liturgia com fins “catequéticos”.
Esta foi a mensagem que enviou, por meio do secretário de estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana, que se realiza na cidade de Trieste de 22 a 26 de agosto, com o tema “Deus educa seu povo. Liturgia, fonte inesgotável de catequese”.
Com relação à dimensão educativa da liturgia, a mensagem destaca que “a liturgia pode ser chamada de catequese permanente da Igreja, fonte inesgotável de catequese, preciosa catequese em ato”.
Ele se refere à liturgia como a uma “experiência integrada de catequese, celebração, vida”; e acrescenta que “expressa, além disso, o acompanhamento maternal da Igreja, contribuindo assim para desenvolver a vida cristã do crente e o amadurecimento da sua consciência”.
O texto, que foi lido nesta segunda-feira, no início do congresso, indica que “a liturgia, além de expressar a prioridade absoluta de Deus, manifesta seu ser 'Deus conosco'”.
“Neste sentido, Deus é o grande educador do seu povo, o guia amoroso, sábio, incansável, em e através da liturgia, ação de Deus no hoje da Igreja”, acrescenta.
Para o Papa, a Igreja, “especialmente quando celebra os mistérios divinos, se reconhece e se manifesta como realidade que não pode ser reduzida ao único aspecto terreno e organizativo”.
Nestes divinos mistérios, destaca a mensagem, “deve aparecer claramente que o coração latente da comunidade deve se reconhecer muito além dos estreitos e no entanto necessários limites dos ritos, porque a liturgia não é o que o homem faz, mas o que Deus faz com sua condescendência admirável e gratuita”.
Bento XVI espera que este encontro se coloque “cada vez mais ao serviço do genuíno sentido da liturgia, favorecendo uma sólida formação teológico-pastoral, em plena consonância com o Magistério e a tradição da Igreja”.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Jovens - futuro da Sagrada Liturgia

Para quem acha que os jovens querem Missa com dança, barulho e "novidades", vejam essa Missa Celebrada na Jornada Mundial da Juventude 2011. Matéria retirada do Blog Oblatvs



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Solene Pontifical celebrado na Igreja de San Francisco de Sales em Madri para os jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude.
O celebrante é o bispo de Fréjus-Toulon, Dom Dominique Rey, que tive a alegria de conhecer há mais de 10 anos em Toulon, quando lá estive visitando um antigo professor, Pe. Thierry Dassé. Na ocasião, Dom Rey ainda estava mais vinculado aos novos movimentos e falou-me com entusiasmo sobre aShalon que ele conheceu e levou para sua diocese. Penso que ainda se encontram lá alguns missionários leigos da Shalon.
Fonte:

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Balada "Santas"?


Será????
          Bem, hoje vou falar um pouco sobre algo que algumas pessoas usam, principalmente os jovens da Igreja, dizendo que estão evangelizando, porém estão apenas usando as coisas que o mundo oferece tentando maquiá-las com palavras cristãs. Aí entram as discotecas “cristãs”, alguns ritmos como, por exemplo, o rock e as “missas jovens”.
          Vamos pensar um pouco: será que esses métodos – vamos chamá-los assim – de evangelização funcionam mesmo? Neste artigo, vamos tentar responder a essas questões e, como sempre, fundamentar as respostas nos pilares da Igreja: a Bíblia, a Santa Tradição e o Magistério da Igreja.
          São incontáveis os movimentos e pastorais da Igreja que usam das discotecas "cristãs" como forma de tentar evangelizar os jovens. Se fossemos pensar pelo lado do número de pessoas que vão a esse tipo de eventos, chegaríamos à conclusão que é uma ótima maneira. Mas não é o caso, já que desde sempre os nossos Pontífices pedem que a juventude seja santa, então queremos santidade e não quantidade, não que não queiramos muitos, mas temos que primeiramente pensar em santificá-los.
          Além disso, falando sério, e isso posso falar por experiência própria, pois já fui a umas “cristo”tecas, seria esse um ambiente católico de verdade, alguém teria a coragem de falar isso? Respondo: Não, pelo contrário! O ambiente é praticamente o mesmo de uma discoteca secular, o que muda é somente o fato de que as músicas tem (ou não) uma temática católica. Falando na linguagem da juventude, a “pegação” também rola solta, acontece o maldito fica-fica do mundo, quando não acontece coisas piores, as meninas dançam de forma sensual, ou seja, de forma alguma seria um ambiente em que jovens comprometidos com o Evangelho de Jesus Cristo, com a Cruz e com o desejo de pureza estariam.
          Falemos também sobre o rock, esse é um dos, digamos, maiores problemas. Muitas bandas ou ministérios de música insistem em usar desse estilo musical para “converter” - é o que eles dissem - as pessoas que estão “no mundo”, com isso rasgam de uma vez as “vestes da tradição da Igreja”. Bem, estes alegam que a Igreja não é contrária ao rock porque não tem um pronunciamento oficial em seus documentos. A julgar que esse argumento é totalmente ridículo, vamos aos reais motivos pelos quais defendemos o contrário.   
          Primeiramente, os principais exorcistas da Igreja consideram o rock como o principal meio pelo qual o demônio leva almas para o inferno. O Pe. Gabriele Amorth fala sobre isso em uma entrevista [Veja aqui], claramente ataca o rock satânico em si, mas, usando as palavras de um dos sucessores de São Pedro, diz que a fumaça de Satanás está em todas as partes, podemos ver isso mais uma vez nesses malditos estilos musicais dentro da Igreja. Além do mais, a Igreja combate as revoluções modernas e o rock é a principal arma revolucionária dos últimos tempos, com isso podemos deduzir que esta é a praga dos nossos dias, e que deve ser e é combatida pela Igreja.
          Continuando, o rock sempre foi usado para fazer-se contrário a tudo, por exemplo, é usado sempre para se fazer oposição aos governos e suas práticas. Foi o rock que inicialmente ocasionou a revolução sexual em Woodstock, e ainda alguns dos músicos das bandas deste estilo musical, como em qualquer outra, tem uma boa influência sobre os seus fãs. Como se tudo isso não bastasse, os que se dizem católicos, insistem em pregar um maldito anti-evangelho, dizendo que fazer tatuagens, colocar pircings não é pecado, e que é até interessante colocar um símbolo religioso como, por exemplo a medalha de São Bento – queria saber o que ele pensa sobre isso :P – quando a Bíblia – conf. Lv 19,28 – e a Igreja não permitem o uso de tais coisas.
          Uma outra aberração, o que eu considero como a pior atitude, é o que, em alguns locais, chamam de “missas Jovens”. Nestes eventos, vê-se claramente a desobediência dos que as organizam. Com o objetivo de trazer jovens para a Santa Missa, fazem de tudo que causaria um infarto em São Pe. Pio e São Cura D'Ars – isso se eles não os expulsassem a bofetadas –, estes literalmente trancam o missal no armário da sacristia e criam uma liturgia de seu próprio interesse, com isso a Santa Missa deixa de apresentar aquilo que realmente é, ou seja o Calvário, a manifestação da Paixão e Morte do Nosso Senhor Jesus Cristo e torna-se um showzinho barato. Nessas “missas jovens”, a nave da Igreja torna-se palco de todo tipo de danças, às vezes até danças parecidas ou iguais às que acontecem em terreiros de macumba; torna-se lugar de paquera, não se vai mais a Igreja para adorar a Deus, e sim com o interesse de se ver o que vai acontecer de novo, de que danças vão fazer. Aí vem os aplausos e todo tipo de coisas que não se deve fazer no Calvário que é a Santa Missa.
          Eu pergunto agora, como você se comportaria estando na Gólgota no momento em que o Nosso Senhor Jesus Cristo se sacrificava por nós? Estaria dançando? Ou iria para junto de Nossa Senhora e lá acompanharia o sacrifício com compaixão e contemplação? Pense nisso!
          São Francisco de Sales (1567-1622), no seu livro Filotéia, fala: As danças e os bailes são coisas de si inofensivas; mas os costumes de nossos dias tão afeitos estão ao mal, por diversas circunstâncias, que a alma corre grandes perigos nestes divertimentos.(...) Fica-se aí alta hora da noite, perdendo-se a manhã seguinte e conseguintemente o serviço de Deus. Numa palavra, é uma LOUCURA fazer da noite dia e do dia noite, e trocar os exercícios de piedade por vãos prazeres. TODO baile está cheio de vaidade e emulação e a vaidade é uma disposição muito favorável às paixões desregradas e aos amores perigosos e desonestos, que são as conseqüências ordinárias dessas reuniões. (...) Eis aqui alguma que muito te aconselho: (Os destaques são meus)
1. Naquelas mesmas horas que passaste no baile, muitas almas se queimavam no inferno por pecados cometidos na dança ou por suas más conseqüências.

2. Muitos religiosos e pessoas piedosas, nessa mesma hora estavam diante de Deus, cantando seus louvores e contemplando a sua bondade; na verdade, o seu tempo foi muito mais empregado que o teu!

3. Enquanto dançavas, muitas pessoas se debatiam em cruel agonia, milhares de homens e mulheres sofriam dores atrocíssimas em suas casas ou nos hospitais. Ah! eles não tiveram um instante de repouso e tu não tiveste a menor compaixão deles; não pensas tu agora que um dia hás de gemer como eles, enquanto outros dançarão?!...

4. Nosso Senhor, a SS. Virgem, os santos e os anjos te estavam vendo no baile. Ah! Quanto os desgostaste nessas horas, estando o teu coração todo ocupado com um divertimento fútil e tão ridículo!

5. Ah! Enquanto lá estavas, o tempo se foi passando e a morte se foi aproximando de ti; considera que ela te chame para a terrível passagem do tempo para a eternidade e para uma eternidade de gozos ou de sofrimentos.

           Portanto, se ele, naquela época, já falou isso, imagine hoje em dia? Os santos são os nossos mestres aqui na terra, seus ensinamentos devem ser escutados e seguidos já que foi vivendo assim que eles conseguiram o caminho do Céu. Citando outro santo: “Os cristãos que entram num baile, deixam seu anjo da guarda na porta e é um demônio que o substitui; portanto, logo passa a haver na sala, tantos demônios quanto dançarinos” (São João Maria Vianney). Por isso, temos que ter cuidado com os locais para onde vamos.
          Caríssimos, olhem o que o Santo Padre disse em uma visita a Fátima: "Diria que uma Igreja que procura ser acima de tudo atrativa já está no caminho errado. Pois a Igreja não trabalha por si, não trabalha para aumentar seus próprios números, e assim o seu poder. A Igreja está a serviço de um Outro". Deixo também as duras palavras de Santo Irineu de Lyon: "Por astuta aparência de verdade, os hereges seduzem a mente dos inexpertos e escravizam-nos, falsificando as palavras do Senhor" (Ad Haer, Pr. 1).
          Observe também a exortação de São Paulo: “Prega a palavra, insiste, quer agrade quer desagrade.”(2 Tim 4, 2-4)
          Imaginem Cristo montando uma discoteca para converter, São Paulo com brinquinho, piercing e inúmeras caveiras no braço falando que morreria pelo evangelho do Senhor, São Pedro com tatuagens, um piercing na língua, para não falar só dos apóstolos, pense em São Padre Pio, Madre Tereza de Calcutá, João Paulo II e o papa Bento XVI promovendo estes eventos ridículos? E ai? Conseguiu imaginar? Difícil, não é? Por que é tão fácil para alguns católicos promoverem isto, sendo que todos são chamados à santidade e obediência a Cristo e a Igreja? Decidiram tirar “as vestes da tradição da Igreja” em nome de um evangelismo infrutífero.
          “Ai dos que dizem que é bom aquilo que é mau, que dizem que é mau aquilo que é bom, que põem as trevas no lugar da luz e a luz no lugar das trevas, põem o doce no lugar do amargo e o amargo no lugar do doce!” Diz o profeta Isaías no capitulo 5.
          Para finalizar, espero que, com esse post, tenha conseguido mostrar a vocês caríssimos, que não adianta tentar levar os jovens, não só eles, mas qualquer pessoa para a Igreja dando a eles justamente as mesmas coisas que o mundo oferece, eles podem até vir, passar um tempo, mas depois e ai? Para onde eles vão? Será que eles terão forças para resistirem às provações, ou melhor, são mesmo tão frutíferas essas práticas de evangelização, que lhes darão forças para as lutas finais? Será que eles continuarão na Igreja Verdadeira ou irão para a religião do Anti-cristo?
          Porque, com sabemos, no fim as tentações serão muitas, as lutas, as perseguições... tudo será difícil, por mais que seja provável que não mais estejamos aqui, mas os nossos filhos, netos estarão, e eles viverão com nossos exemplos, e qual exemplo daremos, o de santidade ou de promiscuidade? Pensem irmãos, sei que são sábios, que Deus lhes concedeu os Dons de Ciência e Sabedoria. Usem-nos!
Romário Kionys. tem 21 anos é acadêmico do Curso de Ciência da Computação (UERN), voluntario do PET (Programa de Educação Tutorial) do curso de Ciência da Computação(UERN),é consagrado a Jesus por Maria pelo método de São Luís de Montfort, e co-editor deste blog.
Correção Natalyany Nunes. 

Para citar este artigo:
DIAS, Romário Kionys de Freitas. Baladas "Santas"? In: <http://perecclesiaeunitate.blogspot.com/>25.04.2011

sábado, 2 de abril de 2011

Dons Extraordinários

Por Samuel Érico

Vi esse texto no site do Padre Demétrio (www.pedemetrio.com.br), da Arquidiocese de Niteroi, e de imediato me identifiquei muito. O autor do texto é o Padre Antonio Paes, da mesma Arquidiocese do Pe. Demétrio.

Vejamos:


Foi apresentada no Teresianum uma revolucionária tese sobre os fenômenos místicos extraordinários do início do século XXI. Como se percebe, a cura pastoral das pessoas que possuem esses fenômenos se torna cada vez mais difícil. Em alguns casos, alguns fiéis que possuem esses carismas se sentem fora da Igreja Católica, pois se trata de coisas extraordinárias, por isso, cada vez mais raras.
Apresentamos alguns desses dons extraordinários:
1. Rezar sem sentir nada: São aqueles fiéis que mesmo sem sentir nenhuma consolação perseveram nas práticas de piedade que recebem da Igreja;
2. Rezar sempre as mesmas coisas: São aqueles fiéis que embora cultivem um trato pessoal com Deus, se guiam, na maior parte das vezes, por orações já conhecidas;
3. Não ter locuções interiores que lhes façam ter a certeza de que estão no caminho certo: são os fiéis que precisam arriscar quando querem fazer a vontade de Deus;
4. Aceitar as doenças e contrariedades em geral: trata-se de um grupo cada vez menor, que, embora não queira sofrer, aceita as contrariedades por amor a Deus e ao próximo;
5. Cultivar o silêncio e a ordem sobretudo dentro da Igreja: são os fiéis que vêem de algum modo extraordinário que a Igreja é casa de Deus, e que a Missa é um verdadeiro Sacrifício, por isso se sentem misticamente travados na hora de bater palmas ou gritar “huhu”.
Se você possui esses carismas fenomenalmente extraordinários para os nossos dias, não se preocupe, a tese comprovou que você é somente um católico e nada mais.


domingo, 13 de março de 2011

Por que Não?

Dizem que o testemunho é capaz de arrastar! Então fica ai para nossos amigos leitores esse vídeo, enquanto ainda prepara uma postagem bem interessante, para vocês não ficarem sem atualização, confiram esse vídeo!