sexta-feira, 1 de maio de 2009

O drama do altar.


“Mas… que festa? A liturgia é um drama”.


“Creio que este sentido do sagrado poderá ser recuperado quando compreendermos que a Missa não é nunca um espetáculo, um entretenimento ou uma propriedade de cada sacerdote, mas sim um verdadeiro e próprio drama. Frequentemente, enchemos a boca para dizer a palavra “festa”, mas… que festa essa? Na Missa recordamos o sacrifício de Cristo, esta é a verdade. Cristo se imolou por nós e logo se usa a palavra festa… É correto falar de festa somente depois de termos compreendido e aceitado o conceito de que Cristo deu a vida por nós. Só então é lícito falar de festa, mas nunca antes. [...]


Uma boa Liturgia deve ter o seu centro na cruz. Contudo, ao ser colocada freqüentemente de um lado ou em lugares pouco visíveis, esta perdeu o seu significado verdadeiro e autêntico. Parece muito mais um objeto secundário do que um centro de adoração. Às vezes, tenho a sensação de que uma cruz no centro do altar produz tédio, quase incômodo. Para sermos duros: a maioria das vezes, ninguém olha para ela. Para voltar a dar à Liturgia o sentido do sagrado, é necessária uma devoção. Basta de Missas celebradas como acontecimentos mundanos e entretenimento”.


Palavras de Monsenhor Nicola Bux à Pontifex.


Nenhum comentário:

Postar um comentário