terça-feira, 29 de setembro de 2009

Diga não a PJ, e logo dirá não a TL .


Por Júnior Pereira, Apostolado Shemá

Eu vos apresento alguns dados do “Marco referencial” da Pastoral da Juventude:

“- Marco Situacional : traz a realidade juvenil e sócio - cultural de nosso país.

- Marco Doutrinal: revela, de maneira leve e sintética, a presença de Deus na História, um Deus que ama os pobres e os jovens , é trindade e tem na Igreja o sinal concreto deste amor, em Maria o modelo e na PJB a maneira mais concreta e nova de falar aos jovens.

- O Marco Celebrativo: confirma a Palavra de Deus, a Celebração, a vivência do amor e o Ecumenismo como elementos básicos da mística e espiritualidade da PJB [...]”.

Gostaria de destacar a parte que trata dos demais movimentos eclesiais no Brasil:

“Movimentos Internacionais - organizam e formam seus próprios quadros, dirigentes e sacerdotes. Independentes das Igrejas locais. Dirigem-se principalmente aos jovens de classe média. Alguns exemplos: o Movimento Geração Nova (GEN), ligado aos focolares; Movimento da Juventude de Schoenstatt, Comunhão e Libertação, Renovação Carismática Católica, Juventude Franciscana (JUFRA) e outros”.

1) No início o texto diz que a Igreja no Brasil vê Deus como um Deus que ama o pobre e o jovem marginalizado. Posteriormente vemos o mesmo texto dizer que os demais movimentos são destinados à jovens de classe média. Então, existe uma divisão econômica, ou social dentro da Igreja? Não se pode ser de classe média e ser membro da PJ? Não se pode ser de classe baixa, e ser membro da RCC? Os movimentos internacionais são insensíveis ao terceiro mundo? Não sei de onde vieram tais referências sobre os demais movimentos, mas sei que não podemos “taxar” um movimento como “dos ricos” ou como dos “pobres”.

Passando adiante, temos esta interrogação:

O que fazer para tornar a Igreja nas Américas uma imagem transparente do Cristo?

“R: Aceitar o diálogo e a discussão. A Igreja vive hoje numa sociedade pluralista, que exige dela uma atitude diferente daquela que por muito tempo assumiu em situações de “cristandade”. Os católicos devem aceitar a discussão pública, crítica e fundamentada, das propostas católicas. Os católicos devem ser melhor preparados à vida democrática na sociedade atual, e portanto à discussão das diversas propostas políticas e culturais, à busca do entendimento e do consenso.”

Muito bem, só faltou dizer que os Santos foram pessoas intolerantes e que a Inquisição matou as “bruxas” e todos aqueles que não eram Católicos na fogueira.

O texto ainda coloca a Igreja numa realidade latino-americana, de modo com que os aspectos de fé são diferentes das demais regiões do planeta. A realidade sócio-cultural e econômica da AM é particular, mas a Fé Católica é universal. O texto ainda coloca de modo “sutil” que as propostas Católicas são retrógradas, e que devem se “abrir” a uma discussão para que triunfe a “democracia” da sociedade atual. E é assim que vemos a juventude caindo cada vez mais no secularismo e na imoralidade.

Mas... as coisas ainda podem piorar:

Qual a IDENTIDADE da PJ?

1 - Somos jovens das diversas realidades regionais do país, na maioria empobrecidos e a exemplo de Jesus Cristo fazemos a opção pelos pobres e jovens. Nos encontramos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade a partir de uma formação integral e mística própria.

Esse documento fala de uma pastoral Católica ou de Comunistas?

Você, assim como eu, deve estar se perguntando: “Qual o objetivo da PJ? Para que ela serve?”

Eis que eles respondem: Nossa Missão é evangelizar:

“E o que significa evangelizar? Muitos dirão: é levar o evangelho, pois significa a “Boa Notícia”. E Jesus Cristo nos diz para levar a boa notícia. O que não significa tanto falar de Jesus, mas fazer o que Ele fez.

Só evangeliza quem conhece, aceita e segue a Cristo e seu projeto Pôr isto evangelizar é TESTEMUNHAR o amor, o perdão, a humildade, a alegria da doação e da partilha. É ser SOLIDÁRIO e COMPROMETER-SE com os pobres e oprimidos. É ANUNCIAR Jesus Cristo com suas ações e sua Boa Nova.

Não sei se dá pra contar quantas vezes deve aparecer no texto, a expressão: “comprometer-se com os pobres e oprimidos”. E o ‘“se comprometer” com a Fé da Igreja, com a catequese, com os sacramentos, com a própria DSI, não se vê.

Essa é a triste realidade da Pastoral da juventude do nosso Brasil, cada vez mais próxima de uma entidade político-social secularizada, e cada vez mais longe do próprio Cristo.

Fonte: http://pj.org.br/2/src/site/subsidio.php


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