quarta-feira, 22 de abril de 2009

Um buquê de Rosários pela Missa Tridentina


Caros irmãos em Cristo, leitores deste blog, tenho a alegria de convidá-los a participar da campanha nacional que irá oferecer aos Bispos do Brasil um buquê de rosários em prol da Missa Tridentina.

É do nosso conhecimento que a implementação da Forma Extraordinária do Rito Romano nas paróquias brasileiras têm parado em algumas barreiras. Aos que desejam ver a Missa Tridentina rendendo excelentes frutos espirituais pelo Brasil, não resta outra saída senão a de apegar-se ao Santo Rosário, ou ao menos ao Santo Terço, rezado diariamente. Atendamos a este pedido feito por Nossa Senhora em Fátima. Fiéis a Ela, alcançaremos a graça de estar conformes ao Vigário de Cristo, o Papa Bento XVI, em seu desejo de que a Forma Extraordinária do Rito Romano se faça presente por toda parte.

Para participar do Buquê de Rosários do site missatridentina.com.br basta adicionar, ao Rosário ou Terço rezado como de costume, a seguinte intenção:

"pela implantação da Missa Tridentina nas paróquias brasileiras."

Não é requerido que se adicione mais Rosários ou Terços ao que já se reza habitualmente. Basta oferecer confiadamente, e em espírito de humildade, as rosas que a própria Virgem Maria se encarregará de levar aos nossos Pastores. Para tanto, será suficiente recitar a intenção acima.

Oficialmente, a Campanha teve início no Domingo de Páscoa (12/04/2009) e se estenderá até a festa do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo (01/07/2009), cerca de três meses que passados juntos, implorando a intercessão de Nossa Mãe Santíssima junto a Seu Divino Filho. Mas para você que só toma conhecimento agora do nosso buquê, poderá, desde já e sem qualquer prejuízo, incluir a referida intenção na oração do Santo Terço ou Rosário.

Para aderir, é necessário baixar e imprimir o Formulário do Participante, onde se deverá anotar os Terços, na medida em que são rezados. A contabilização das orações será feita a partir do dia 01/07/2009. Para tanto, basta que o fiel preencha, ao término da Campanha,até, no máximo, 05/07 o nosso Formulário Eletrônico de Envio. Recomendamos, contudo, àqueles que assim puderem, realizar periodicamente o referido envio, informando sempre o número de Terços rezados durante o intervalo entre um preenchimento e outro. Desta forma, será possível a divulgação de resultados parciais.

A lista completa, com os dados de todos os participantes não será divulgada ao grande público, em hipótese alguma, devendo permanecer sob os cuidados da administração do site missatridentina.com.br. Será, entretanto, impressa e enviada para competente autoridade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a quem ofereceremos o nosso buquê. Caso algum fiel queira obter os números de sua diocese em particular, a fim de oferecer um Buquê de Rosários ao bispo local, enviaremos por e-mail um documento, assinado pela administração do site, informando a quantidade de Terços oferecidos pelos fiéis da diocese em questão.

Que a Bem-Aventurada e Sempre Virgem Maria, Mãe do Santíssimo Sacramento, nos proteja nesta caminhada.

DESEJO PARTICIPAR DA CAMPANHA | NÃO DESEJO PARTICIPAR DA CAMPANHA

domingo, 5 de abril de 2009

Liturgia Verbi - Domingo de Ramos e da Paixão - ano B

Homilia Dominical - Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

Evangelho (Marcos 15,1-39)
Domingo, 5 de Abril de 2009
Domingo de Ramos

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos:
1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 2E Pilatos o interrogou:
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes”.
Narrador 1: 3E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente:
Pilatos: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1: 5Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 8A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9Pilatos perguntou:
Pilatos: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos perguntou de novo:
Pilatos: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2: 13Mas eles tornaram a gritar:
Ass.: - Crucifica-o!
Narrador 2: 14Pilatos perguntou:
Pilatos: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 1: 15Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo:
Ass.:- “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 21Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. 25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação:
Ass.: - “O Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28)
29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
- “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 2: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:
- “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!” 32O Messias, o rei de Israel… que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer:
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: 35Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Ass.: - “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: 36Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
Leitor 1: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.
Narrador 2: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Narrador 1
: 38Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Leitor 1: “Na verdade, este homem era o Filho de Deus!”



Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá, é reitor do Seminário Cristo Rei, de Cuiabá e assistente eclesiastico da Comunidade Família de Nazaré.
Leciona nos cursos de Filosofia e Teologia, além de servir à Câmara Eclesiástica de Cuiabá, à Paróquia Nossa Senhora das Dores (Barão de Melgaço – MT) e ao Sínodo Arquidiocesano de Cuiabá. Em 2002, a Santa Sé o nomeou consultor da Congregação do Clero, em assuntos de catequese.